sábado, 19 de dezembro de 2009

maio

(nisso eu escuto no rádio...)

é uma conversa, são cumprimentos que não tem fim. se perdem na distância de tanto aceno, de tanta mão. e tem um mar, enorme, é o próprio desmotivo.

tem desenho na areia, tem dedo cortando vento. mas não tem contato, só tem mar.
e nada do que eu explicaria se vento, voz e dedo apontassem pra um mesmo lugar
grandes que são esssas coisas quando a pressão cai e tudo que é velocidade arrefece
e passa do rio pro mar por mim.

o mar por mim e a teima
e do mais, aquilo que eu não encontro
do menos, tudo que me atravessa
é sal de leite de pedra.


até quem sabe.

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