sábado, 9 de janeiro de 2010

adivinha se é capaz

memorial: sobre o doutor adivinhão, a dança, o tombo de bicicleta no meio-fio, as gentes curiosas que sustentam a conversa e falam pelos olhos abertos, o trapiche enluarado, a serra que corre longe do mar, "a gente vai levando", as distâncias que iam mudando de acordo com o número de luzes acesas na avenida de areia, o rio de onde poderia vir um ônibus na contramão, a gal costa no vapor de dois dias, o fim do reality show, a solução de um mistério de quinze anos contados, a culminação da infância nos plenos vinte e três.

sabe, gente
é tanta coisa pra gente saber
(acho que no fundo é problema só da gente)


salve, memória. salve, delícia.

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