quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

(não) vale um caminho sob o sol

é a coisa mais certa, é o sol sobre a estrada.

empresa, espera, espreita, espraia. ou o que se pretende empreender espreitando se espraia. ou se habita na espreita, que é lugar confortável, também. ou nem é lugar, nem é de onde se diz alô a quem quer que seja. (dormindo espera/sonha em morte sua vida). ou é onde se espraia, onde se encontra o sal e o vento, que é também uma esquina. de sopro e de gosto, de contração, uma salina. todo o sal e todo o vento. e o sol, escalonando. espreita no sal a empresa, sob o sol. queima da água que foge. calor latente, osmose. e em meio a tanto de nada importam todos esses. é da água que eu falo. agora. são duas ânforas, a do sal e a do sol. a esquina é o ar, e o vapor, e a água que escapa dos dedos só por tocar uma delas, qual seja. seja quente, seja acre. é doce a lâmina que sobe às canelas, detém os joelhos e leva, com sal, com sol, com toda a fúria merecida tudo o que há no caminho até a esquina mais próximo, e deposita.

a mim, a água, o sal e o sol e o vento.

e quem mais quiser vir. basta saber que o que água não dissolve onda quebra.

e reconhecer que ela sabe o que faz.

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